quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Para quê o (geo)processamento de informações?

Caros colegas,

Deixo a todos a seguinte reflexão:

"Um belo dia, um senhor viu três trabalhadores numa obra. Chegou para o primeiro e perguntou: - O que está fazendo? Ele respondeu: - Estou trabalhando para pagar minhas contas no final do mês. Foi ao segundo trabalhador e fez a mesma pergunta. A resposta foi: - Estou carregando areia e tijolos. Não satisfeito, chegou ao terceiro e fez a mesma pergunta. E a resposta foi: - Estou construindo uma catedral!"

Não devemos pensar num sistema de informações (geográficas e de outros tipos) apenas como um amontoado de dados, mas sim como uma ferramenta com propósitos bem definidos e desenvolvida para subsidiar decisões estratégias, sejam essas quais forem. Daí a importância de um bom planejamento prévio, do domínio das técnicas necessárias ao (geo)processamento de informações e de profissionais bem capacitados.

Um abraço a todos.

Glauber Nóbrega

2 comentários:

  1. Olá Glauber! Tive uma certa surpresa ao ver essa sua breve consideração. Obrigado por sua contribuição... e por favor, continue contribuindo.

    Realmente, geoprocessamento é, sobretudo, planejamento. A propósito, as ações do nosso dia-dia , por mais simples que sejam, exigem planejamento.

    Há poucos dias me vi na seguinte situação: ajudar um colega de turma numa atividade, a qual o exigia elaborar um mapa de estradas pavimentadas e não pavimentadas de um certo município. Detalhe: ele não tinha experiência em manipular softwares de geoprocessamento.

    Bem, diante dessa situação pensei: como ensiná-lo a elaborar tal mapa de modo que ele entenda o porquê de ter que adotar certos procedimentos?

    Ou seja, essa pergunta me levou a planejar.
    E em qualquer trabalho necessitamos de planejamento, pois para se alcançar objetivos são necessários procedimentos.

    E foi baseado nesse clichê que eu o interroguei:
    "para você chegar aqui no IFRN (objetivo)você precisou adotar que tipos de procedimentos?" "Quais desses são desnecessários para atingir tal objetivo?" e "Quais são imprescíndiveis?".

    Em suma, assim proseguimos para elaboração do mapa.

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  2. Constantemente eu questionava um grande professor (ao qual carinhosamente chamo de mestre) sobre como aplicar as matérias e conhecimentos de uma pós-graduação no cotidiano. Ele deve ter percebido minha inquietude e respondeu, citando com as palavras de outro autor, mais ou menos da seguinte forma:

    "- As pessoas não tem medo de demônio porque ele é malvado ou tem chifres, mas porque ele é velho, e por isso conhece todas as artimanhas do homem e dificilmente será enganado."

    Quando envelhecemos (e adquirimos mais experiência, seja pela idade, cursos ou situações que a vida nos oferece) aprendemos a ser mais cautelosos e mais prudentes, não porque temos medo de errar, mas porque temos a idéia de como acertar da forma mais adequada.

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